Execução Fiscal: TRF3 libera penhora online para preservar a continuidade da empresa

Execução Fiscal: TRF3 libera penhora online para preservar a continuidade da empresa

TRF
O Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento, em julgamento submetido ao rito do artigo 543-C do CPC – Código de Processo Civil de 1973, no sentido de que, após a vigência da Lei 11.382/2006 é possível o deferimento da penhora online, mesmo antes do esgotamento de outras diligências (STJ, REsp 1184765/PA, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 24/11/2010, DJe 03/12/2010) Segundo esse entendimento, a utilização do Sistema BACEN-JUD, no período posterior à Lei 11.382/2006 (21.01.2007),  independe de terem sido realizadas outras diligências extrajudiciais, por parte do exequente. Contudo, em algumas hipóteses há flexibilização desse entendimento, isso ocorre quando há risco de a penhora de ativos financeiros inviabilizar a atividade empresarial. Esse entendimento se amolda com o princípio da preservação da empresa que tem por objetivo preservar a continuidade…
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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ENTRAVES SURGIDOS ENTRE PRESTADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES X PROVEDORES DO SEGMENTO DE VÍDEO SOB DEMANDA (VOD) FRENTE À CONTRIBUIÇÃO CONDECINE

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ENTRAVES SURGIDOS ENTRE PRESTADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES X PROVEDORES DO SEGMENTO DE VÍDEO SOB DEMANDA (VOD) FRENTE À CONTRIBUIÇÃO CONDECINE

Direito Telecomunicações
Diga-se, inicialmente, que para fins de elucidação do objeto proposto desta reflexão, a CONDECINE, Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional, foi instituída pela Medida Provisória 2.228-1/2001, com o objetivo de fomentar a indústria cinematográfica brasileira e ao audiovisual, atividades que são diretamente desenvolvidas pela Agência Nacional do Cinema (“ANCINE”) e pelo Ministério da Cultura – através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional (“PRODECINE”). Conforme a classificação da teoria pentapartite insurgida pelo Supremo Tribunal Federal, a CONDECINE nada mais é do que uma das espécies da Contribuição Especial denominada Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – (CIDE), utilizada como instrumento de política econômica para enfrentar determinadas situações que exijam a intervenção da União na economia do país (Art. 149 CF). Após a inserção da Lei nº 12.485/2011[1]…
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STJ decide pela exclusão do ICMS da base de cálculo da CPRB

STJ decide pela exclusão do ICMS da base de cálculo da CPRB

ICMS
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira, 10, pela exclusão do ICMS da base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). Como a tese foi decidida em recurso "repetitivo", o entendimento - favorável às empresas - irá orientar as demais instâncias do Judiciário. O julgamento havia sido iniciado no fim de março com o voto da relatora, ministra Regina Helena Costa, neste mesmo sentido. Na sessão desta quarta, a Primeira Seção seguiu a posição da colega. Para Helena Costa, o STJ deve seguir o mesmo entendimento que teve o Supremo Tribunal Federal (STF) quando excluiu a incidência do ICMS no cálculo do PIS e da Cofins. Quando votou, a ministra relatora destacou que as turmas do STJ já vinham se posicionando contrários…
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FIQUE POR DENTRO – Auditor fiscal do trabalho PODE AUTUAR empresa por ilegalidade de norma coletiva.

FIQUE POR DENTRO – Auditor fiscal do trabalho PODE AUTUAR empresa por ilegalidade de norma coletiva.

Direito Trabalhista
A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho declarou legítima a atribuição de auditor fiscal do trabalho para lavrar autos de infração e aplicar multas quando concluir pela invalidade de norma coletiva contrária à legislação. Segundo os ministros, cabe ao auditor fiscal do trabalho ou às autoridades que exerçam funções delegadas a fiscalização do fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho, sob pena de responsabilidade administrativa. Norma coletiva A ação teve origem em autuação aplicada contra a Tecnoguarda Vigilância e Transporte de Valores Ltda., de Goiânia (GO), que não pagava a repercussão do adicional noturno sobre o repouso semanal remunerado com base na convenção coletiva de 2008 e, em consequência, não recolhia FGTS e contribuição social incidentes sobre a parcela. A empresa pediu, na Justiça, que fosse declarada a…
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STJ – O ITCMD não pode ser exigido antes da homologação da partilha no Inventário e no Arrolamento

STJ – O ITCMD não pode ser exigido antes da homologação da partilha no Inventário e no Arrolamento

Direito Civil
O STJ entende que, considerando a forma de apuração do ITCMD, deve-se se levar em conta o disposto no art. 35, parágrafo único, do CTN, segundo o qual, nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. Não obstante a herança seja transmitida no momento da a abertura da sucessão, a exigência do ITCMD depende do conhecimento do montante correto do patrimônio transferido por sucessão e dos seus respectivos herdeiros ou legatários, para que se possa averiguar fatos geradores distintos mencionados no parágrafo único do art. 35. Dessa forma, somente com a sentença de homologação da partilha nasce a possibilidade de ser verificar os aspectos material, pessoal e quantitativo da hipótese normativa, tornando possível a realização do lançamento e exigência. Pela forma que ocorre…
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A CELEUMA DA EXCLUSÃO DOS ICMS DO PIS/COFINS – MAIS DE 25 MIL  CONTRIBUINTES JÁ PEDIRAM A EXCLUSÃO

A CELEUMA DA EXCLUSÃO DOS ICMS DO PIS/COFINS – MAIS DE 25 MIL CONTRIBUINTES JÁ PEDIRAM A EXCLUSÃO

ICMS
Dois anos depois do julgamento que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não analisou o recurso (embargos de declaração) apresentado no caso. Enquanto isso, cerca de 25 mil contribuintes pedem, na Justiça, a exclusão, segundo dados internos da área econômica do governo obtidos pelo Valor Econômico. Apesar de reconhecer que a decisão já tem impactado a arrecadação desses tributos, os técnicos do governo não têm cálculos sobre o tamanho desse efeito. Até porque, explica uma fonte, ainda que estejam vencendo a disputa, alguns contribuintes recolhem as parcelas questionadas por meio de depósitos judiciais, o que mantém o fluxo de receita do governo. No recurso pendente de exame pelo Supremo, a Fazenda Nacional tenta, por meio de modulação dos…
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Receita Federal publica norma sobre a CPRB

Receita Federal publica norma sobre a CPRB

Legislação
Instrução Normativa RFB nº 1876 trata da dispensa de obrigatoriedade da CPRB na EFD-Contribuições a partir dos prazos de obrigatoriedade de escrituração na EFD-Reinf Foi publicada, no Diário Oficial de sexta-feira (15), a Instrução Normativa RFB nº 1876 que trata da dispensa de obrigatoriedade da CPRB na EFD-Contribuições a partir dos prazos de obrigatoriedade de escrituração na EFD-Reinf, conforme os prazos definidos na IN RFB nº 1.701/2017. Como também, da alteração da multa regulamentada pela Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012. A IN RFB nº 1.252/2012 estabeleceu a obrigatoriedade de escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da CPRB, mensalmente, na EFD-Contribuições, cujos valores apurados são objeto de informação na DCTF. Contudo, com a instituição da EFD-Reinf pela IN RFB nº 1.701, de 2017, fez-se necessária a migração do…
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IMPLICAÇÕES E CONSIDERAÇÕES ÀS TELES ACERCA DO PRAZO DE 10 ANOS FIXADO PELO STJ SOBRE O PEDIDO DE DEVOLUÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA NÃO CONTRATADOS

IMPLICAÇÕES E CONSIDERAÇÕES ÀS TELES ACERCA DO PRAZO DE 10 ANOS FIXADO PELO STJ SOBRE O PEDIDO DE DEVOLUÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA NÃO CONTRATADOS

Direito Telecomunicações
Conforme se extrai do julgamento exarado no EREsp 1523744 recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) avençou que o prazo prescricional para o ajuizamento de repetição de indébito por cobrança indevida de serviços de telefonia não contratados é de 10 (dez anos). O entendimento do STJ foi pautado no sentido de que as referidas cobranças devem seguir a norma geral prevista no artigo 205 do Código Civil[1], e não as regras de que dispõem o artigo 206[2] do mesmo diploma legal que estabelece prazos de 3 a 5 anos.    A linha de raciocínio do STJ na análise do EREsp 1523744 seguiu a jurisprudência consolidada da Súmula 412 do STJ[3], proferindo o seguinte em sua síntese: A discussão sobre a cobrança indevida de valores constantes de relação contratual e eventual repetição…
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Confira as alterações editadas na CLT sobre as contribuições sindicais

Confira as alterações editadas na CLT sobre as contribuições sindicais

Direito Trabalhista
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 873, DE 1º DE MARÇO DE 2019 Altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a contribuição sindical, e revoga dispositivo da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:  Art. 1º  A Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 545.  As contribuições facultativas ou as mensalidades devidas ao sindicato, previstas no estatuto da entidade ou em norma coletiva, independentemente de sua nomenclatura, serão recolhidas, cobradas e pagas na forma do…
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QUAL O MELHOR REGIME TRIBUTÁRIO FISCAL PARA A SUA EMPRESA?

QUAL O MELHOR REGIME TRIBUTÁRIO FISCAL PARA A SUA EMPRESA?

Direito Tributário
SIMPLES NACIONAL LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO Quando versamos sobre Regime Tributário, um dos mais adotados por Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte é o Simples Nacional. O Simples Nacional contempla empresas com Receita Bruta Anual de até R$ 360 mil para ME e de R$ 360 mil até 4,8 milhões para EPP, onde é mais simplificado que os demais, todavia, nem sempre é mais sugerido em termos de economia tributária, o que depende da operação da empresa. As demais opções são o Regime do Lucro Presumido e o Lucro Real. No Lucro Presumido, como se extraí da própria nomenclatura, as margens de lucro são presumidas, onde as alíquotas são variáveis, sendo: » 32 % para atividades de prestação de serviços; » 8 % para atividades comerciais Ambos, disponíveis para…
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